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Aulas - Doces - Bolachas - Pão de Mel

Atenção – Inscrições abertas:

Próximas aulas e respectivas datas:
01 \ 10 - Inicio 18:45 hs – Bico de Confeitar– R$ 75,00 (Ver material de uso em aula) participativa

02 \ 10 - Inicio 19:00 hs – Cone Trufado e Bolo no Cone - R$ 38,00 (Aula Assistida)

03 \ 10 - Inicio 09:00 hs – Bolacha Natalina – R$ 85,00 (Aula Participativa)

05 \ 10 - Inicio 19:00 hs – Pão de Mel tradicional e Decoração Natal – R$ 43,00 (Aula Assistida)

06 \ 10 - Inicio 19:00 hs – Festival de Beijinhos – Para festas – R$ 58,00 (Aula Participativa)

08 \ 10 – Inicio 14:30 hs - Aula Mirim de 4 a 10 anos – R$ 43,00

Informe-se a respeito, tema, material de aula e número de participantes.
Aceitamos Cartão Visa ou Mastercard – Credito ou Debito


Informações e Confirmação de presença:
Email: gastronomiacastellani@hotmail.com
Contato: 44 9844-7319 (Tim) 44 9102-2445 (Vivo)
Local: Avenida Paissandu, nº1161
Bairro: Zona 03
Cidade: Maringá-PR

Foto ilustrativa de trabalho realizado.
Acesse a nossa Fanpage: fb.com/aulascastellani

História do chocolate



Fabricação do Chocolate
Nesta fabricação do chocolate é usada a massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todo fabricante tem, para cada um de seus produtos, uma formulação própria, onde a proporção dos ingredientes varia conforme o produto final. A fabricação de chocolate é composta de cinco etapas básicas: malaxação, refino, conching, tempera, a modelagem. 

Na malaxação a massa de cacau a misturada com as outras matérias primas em uma masseira. A mistura a malaxada até obter-se uma massa homogênea. 

No refino essa massa passa por moedores que reduzem as partículas da mesma a 15 / 20 microns. 

Depois vem o conching, uma operação crucial, pois da ao chocolate toda sua firmeza a suntuosidade. E uma operação demorada: pode durar de 12 horas até 5 dias. 

Na próxima fase, a tempera, o chocolate é temperado para passar do estado líquido para o estado sólido, através de um processo de cristalização. 

A última etapa e a modelagem, onde o chocolate a moldado a passa por um túnel de refrigeração (10 / 12 graus centígrados). Na saída do túnel o chocolate é desmoldado. 

Todo este processo a altamente delicado - qualquer descuido, principalmente na fase de conching e a tempera pode ocasionar a perda de um lote. 

Em 1657 um francês inaugura a primeira loja de chocolate em Londres. Após o Papa Pio V declarar que o cacau como bebida "não deveria quebrar o jejum”, a Igreja passou a ser mais tolerante com a bebida. Em 1662, o Cardeal Brancaccio declara ao Juizado de Salomón ”Liquidum non fragit jejunum”. , em outras palavras: O chocolate no deve quebrar o jejum. Ou seja: agora temos que esperar ate a Páscoa para ter o gosto de tomar chocolate. Posteriormente, Heinrich Escher, O Prefeito de Zurich, visita Bruxelas onde bebe pela primeira vez chocolate e retorna com noticias sobre a nova bebida doce!!. Já no final do século XVII, o chocolate inicia sua aparição na Alemanha. A política de restrição de produtos estrangeiros que mantêm Frederico I da Prússia cria um imposto ao chocolate em 1704. Todo aquele que quiser deleitar se com este produto deverá pagar duas coronas. 

Em meados de 1720, os cafés de Florença e Veneza oferecem chocolate cuja reputação aumenta ate os países vizinhos. As Chocolatarias Italianas, especialistas na arte do chocolate, são imitadas na França, Alemanha y Suíça Meio século mais tarde, é mostrada em Barcelona a primeira máquina para fabricar chocolate. No outro lado da Europa: A primeira fábrica Suíça de Chocolate se estabelece em um antigo moinho em Vevey, em 1810. Seu fundador, François-Louis Cailler, tinha aprendido os segredos de como fazer o chocolate na Itália. E Finalmente estamos no ano de 1879 com o aparecimento de Lindt: que é quando começa realmente a fabricação do famoso chocolate suíço. Rodolphe Lindt de Berna produz o primeiro chocolate com a qualidade atual e que tem como principal característica: se desfaz na boca!


Diferentes Tipos de Chocolate

Chocolate ao leite 
A massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, resultando em um gosto mais adocicado. 

Chocolate amargo
Possui grande concentração de massa de cacau e pouco açúcar.

Chocolate branco
Contém manteiga de cacau ao invés de massa de cacau.

Chocolate em pó 
Usado em receitas, trata-se de amêndoa de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo (recebe o nome de cacau em pó), semi-amargo e doce.

Achocolatado
Usado para misturar com leite, é composto basicamente por chocolate, leite em pó e açúcar.

Chocolate para cobertura
Concentrado em manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializados em três tipos: meio amargo, branco e comum (ao leite).


O mercado do Cacau
Nos últimos 50 anos a produção mundial de amêndoas de cacau passou de aproximadamente 800.000 toneladas métricas por ano para 3.000.000 de toneladas métricas por ano.

Atualmente a maior parte da produção vem do Oeste da África, onde quatro países (Costa do Marfim, Gana, Camarões a Nigéria) produzem 65 % do cacau no mundo. Destacam-se também a Indonésia e a Malásia. 

O Brasil, que já foi o maior produtor do mundo (com 40%), hoje produz apenas 4% do total. Outros oito países respondem por 91 % da produção mundial do fruto, a maioria na África. 

Já os maiores consumidores de cacau são os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Inglaterra e França. Respondem juntos por mais de 60% das importações mundiais.


Fonte: volperine. multiply.com

História do dinheiro


Inúmeros objetos e utensílios foram usadoscomo dinheiro em diferentes momentos da história e em diferentes lugares. Para saber quais os caminhos percorridos pelas moedas de troca até chegarem ao formato que nós conhecemos hoje, preparamos uma matéria que conta como, por exemplo, as pessoas passaram a adquirir produtos usando de ovos a moedas.

De conchas a cédulas: Esses são alguns dos materiais mais comuns usados para adquirir produtos e serviços em outros tempos: chá, penas de avestruz, bacalhau, presas de javali, contas de vidro, cacau, ovos, pele de animais, enxadas, chaleiras, fumo, pregos, óleo de oliva, bois, mandíbulas de porco, anzóis, crânios humanos, arroz, sal, escravos, dedais, marfim, vodka, tecidos, fios de lã e de seda, conchas.

Com o tempo, surgiu a necessidade de utilização de materiais que pudessem ser armazenados sem perigo de estragar e perder o valor. Como resposta a esta necessidade iniciou-se a utilização de metais preciosos (ouro, prata, bronze e cobre) como medida de troca para pagamentos.Inicialmente os metais eram derretidos e transformados embarras, lingotes, cubos ou placas.

As primeiras moedas de metal surgiram, aproximadamente, no ano 700 a.C., na Lídia (Grécia).Eram feitas de eletro, uma liga natural de ouro e prata.Este vocábulo é originário do nome, em latim, do templo da deusa "Juno Moneta" - local onde eram confeccionadas as moedas romanas,aproximadamente no século III a.C.

Mas o papel-moeda só foi criado alguns séculos depois. As primeirascédulas surgiram na China no século VII, e eram confeccionadas com cascas de amoreira. Devido ao seu pouco peso era chamado de "dinheiro voador". O uso do papel-moeda veio a se tornar popular na Europae nos EUA apenas na segunda metade do século XIX.

Como funciona hoje: O dinheiro, hoje, é uma quantia estipulada em moedas ou notas de papel (cédulas) que nós usamos para comprar produtos e serviços. Cada país decide que tipo de dinheiro vai usar. A maioria tem dinheiro demetal, as moedas, e dinheiro de papel, ou papel-moeda. No Brasil, a unidade básica do dinheiro é o Real (R$).

O governo do Brasil usa a Casa da Moeda, que é onde tododinheiro brasileiro é impresso, para imprimir notas de R$2,00; R$5,00; R$10,00;R$20,00; R$50,00 e R$100,00. Também fabrica moedas de diferentes tamanhos, nos valores de R$0,05; R$0,10; R$0,25; R$0,50 2 R$1,00.


A Casa da Moeda fica no estado do Rio de Janeiro, no Distrito de Santa Cruz e é responsável apenas pela impressão do dinheiro. O papel é produzido pela indústria Papel Salto, que fica na cidade de Salto, interior do estado de São Paulo. O papel já sai com a marca d’ água e fio de segurança. Depois, é enviado à Casa da Moeda em grandes folhas. Em cada uma destas folhas, mais tarde, serão impressas cerca de 50 cédulas.

Quem desenha o dinheiro? O profissional que cria as imagens que serão impressas no papel para a confecção do Real é chamado de “gravador”.Seu trabalho é extremamente delicado. Ao fazer o molde em metal, o gravador precisa riscar de três a oito linhas no espaço de 1 milímetro. Para arrancar estas pequenas lascas do metal utiliza um instrumento pontudo, oburil.

Para a realização deste trabalho os gravadores precisam de concentração absoluta. Tanto que não trabalham sexta-feira à tarde. Dizem que a ansiedade pela chegada do fim de semana pode provocar erros. E um erro na gravação pode significar a perda de semanas de trabalho.

No Brasil, não mais de dez pessoas estão habilitadas a exercer este trabalho. Um gravador leva até 48 dias para preparar a imagem de uma cédula.

Histórias interessantes sobre o Gengibre


O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java,da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. Outro nome conhecido no norte do Brasil,principalmente pelos indígenas é Mangarataia  ou mangaratiá.

É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registro da sua presença desde o reinado de D.João III (1521-1557).

No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma).As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

Usos medicinais
Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

Popularmente, o chá de gengibre,feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e previne o câncer(cancro) de intestino e ovário.

Desde a Antiguidade, o gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação antisséptica pode ser a responsável por essa fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta "anestesia tópica" diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.

Recentemente, o programa de TV americano Myth Busters (no Brasil conhecido como "Os Caçadores de Mito") comprovou sua eficácia como uma solução natural para enjoos e tonturas. No programa, dois voluntários foram submetidos ao teste de girar vendados em uma cadeira desenvolvida pela NASA para testar astronautas. Ambos permaneceram durante cerca de 40 minutos sem sentir qualquer tipo de náusea.Este teste foi realizado nos mesmos voluntários diversas vezes utilizando outros medicamentos naturais. Por todas as vezes os voluntários permaneceram na cadeira uma média de 4 minutos antes de "vomitarem".

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações.Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de "Gan Jiang" e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal.Aquece os pulmões e transforma as secreções. A medicina ayurvédica reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjoos e náuseas,confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Cultivo
Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água,mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.

O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros.Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.

Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando as folhas começam a amarelar.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas,pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia,na Índia e na Tailândia.No Japão costuma-se usar o suco (do gengibre espremido) para temperar frango e as conservas "beni shouga", feitas com os rizomas jovens, que são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade,na culinária e na preparação de medicamentos.

Graças ao seu alto poder bactericida,tem-se comprovado que o consumo desta planta em estado cru por cerca de 30 dias(pode-se moer e acrescentar adoçante, mel, etc.) elimina de vez a bactéria Helicobacter pylori existente em casos de gastrite ou úlceras.

A história do Bacalhau



O início do Bacalhau com os Espanhóis e os Vikings
Bacalhau para os povos de língua portuguesa; Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses.

(O nome bacalhau, de acordo com o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, tem origem no latim baccalaureu. )

Mundialmente apreciado, a história do bacalhau é milenar. Existem registros de existirem fábricas para processamento do Bacalhau na Islândia e na Noruega no Século IX. Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.

Mas deve-se aos bascos, povo que habitava as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, o comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco. Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.

As Guerras do Bacalhau
O bacalhau foi uma revolução na alimentação, porque na época os alimentos estragavam pela precária conservação e tinham sua comercialização limitada ( a geladeira surgiu no século XX). O método de salgar e secar o alimento, além de garantir a sua perfeita conservação mantinha todos os nutrientes e apurava o paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca, devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.

Um produto de tamanho valor sempre despertou o interesse comercial dos países com frotas pesqueiras. Em 1510, Portugal e Inglaterra firmaram um acordo contra a França. Em 1532, o controle da pesca do bacalhau na Islândia deflagrou um conflito entre ingleses e alemães conhecido como as "Guerras do Bacalhau". Em 1585, outro grande conflito envolveu ingleses e espanhóis.

Por isso, ao longo dos séculos, várias legislações e tratados internacionais foram assinados para regular os direitos de pesca e comercialização do tão cobiçado pescado. Atualmente, com a espécie ameaçada de extinção em vários países, como o Canadá, tratados internacionais de controle da pesca estão sendo revistos, com o objetivo de assegurar a reprodução e a preservação do "Príncipe dos Mares".

A industrialização na Noruega
Foi o mercador holandês Yapes Ypess que fundou a primeira indústria de transformação na Noruega e é considerado o pioneiro na industrialização do peixe.

A partir daí, a crescente demanda na Europa, América e África foi aumentando o número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau.

"Se o bacalhau nos abandonar, a que nos agarraremos? O que levaremos a Bergen para trocar por ouro?" - Peter Daas, Trumpet of Nordland, Noruega, 1735


Portugal e o "fiel amigo"
Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado".

(Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903).

Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.

Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ), que foi descoberta em 1497. Existem registros de que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.

Já em 1596, no reinado de D. Manuel, se mandava cobrar o dízimo da pescaria da Terra Nova nos portos de Entre Douro e Minho. Também pescavam o bacalhau na costa da África.

O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os portugueses se tornaram os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de "fiel amigo". Este termo carinhoso dá bem uma idéia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.

A Pesca do Bacalhau em Portugal
O bacalhau chegava a Portugal de várias formas. Até o meio do século XX, os próprios portugueses aventuravam-se pelos perigosos mares da Terra Nova, no Canadá, para a pesca do bacalhau.

"Nos finais do séc. XIX, as embarcações portuguesas enviadas à pesca do Bacalhau eram de madeira e à vela, sendo praticada a pesca à linha. Tratava-se de uma prática muito trabalhosa, apenas rentável em regiões onde abundava o peixe.Este tipo de pesca era praticado a partir dos dóri: pequenas embarcações de fundo chato e tabuado rincado, introduzidas em Portugal nos finais do século passado."

"O artigo de Teresa Reis, sobre a Pesca do Bacalhau, retrata um pouco desta aventura:

Na pesca do bacalhau, tudo era duplamente complicado. Maus tratos, má comida, má dormida...Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses. A fragilidade das embarcações ameaçava a vida dos tripulantes" dizia Mário Neto, um pescador que viveu estes episódios e pode falar deles com conhecimento de causa.

Quando chegava à Terra Nova ou Groenlândia, o navio ancorava e largava os botes. Os pescadores saíam do navio às quatro da manhã e só regressavam à mesma hora do dia seguinte, com ou sem peixe e uma mínima refeição: chá num termo, pão e peixe frito. No navio, o bacalhau era preparado até às duas ou três da manhã. Às cinco ou seis horas retomava-se a mesma faina. Isto, dias e dias a fio, rodeados apenas de mar e céu. ... Vidas duras...!"

Nos dias atuais, Portugal importa praticamente todo o bacalhau salgado e seco que consome. Também importa muito bacalhau "verde", que é salgado e curado nas próprias indústrias portuguesas, como a Riberalves, localizada em Torres Vedras.

O começo do bacalhau no Brasil
O hábito de comer bacalhau veio para o Brasil com os portugueses, já na época do descobrimento. Mas foi com a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX, que este hábito alimentar começou a se difundir. Data dessa época a primeira exportação oficial de bacalhau da Noruega para o Brasil, que aconteceu em 1843.

Na edição do Jornal do Brasil de 1891 está registrado que os intelectuais da época, liderados por Machado de Assis, reuniam-se todos os domingos em restaurantes do centro do Rio de Janeiro para comer um autêntico "Bacalhau do Porto" e discutir os problemas brasileiros. Mais de um século depois, ainda são muito comuns nos restaurantes especializados estes "almoços executivos", onde a conversa sobre negócios é feita saboreando um bom bacalhau.

A tradição popular do bacalhau
Durante muitos anos o bacalhau foi um alimento barato, sempre presente nas mesas das camadas populares. Era comum nas casas brasileiras o bacalhau servido às sextas-feiras, dias santos e festas familiares.

Após a 2ª Guerra Mundial, com a escassez de alimentos em toda a Europa, o preço do bacalhau aumentou, restringindo o consumo popular. Ao longo dos anos foi mudando o perfil do consumidor do bacalhau, e o consumo popular do peixe se concentrou, principalmente, nas principais festas cristãs: a Páscoa e o Natal.

Atualmente, o bacalhau está totalmente incorporado à cultura culinária brasileira. Todos os bons restaurantes oferecem em sua carta o nobre pescado, e o bolinho de bacalhau é preferência nacional nos bares e botequins. Como em Portugal, também desperta paixões e inspira famosos escritores.

Bom apetite.

História do azeite-de-dendê


O azeite-de-dendê, azeite-de-dendém ou óleo de palma é um azeite popular nas culinárias brasileira e angolana e, também, no candomblé. É produzido a partir do fruto da palmeira conhecida como Dendezeiro (Elaeis guineensis).

Indispensável na cozinha afro-brasileira, é utilizado em pratos como caruru, vatapá, acarajé, bobó-de-camarão, abará, entre outros.

Em Angola, é usado, por exemplo, na preparação da moamba de galinha. Além do uso culinário, o azeite-de-dendê pode também substituir o óleo diesel, embora seja muito mais caro, sendo ainda rico em vitamina A.

É empregado na fabricação de sabão e vela, para proteção de folhas-de-flandres e chapas de aço, fabricação de graxas e lubrificantes e artigos vulcanizados.

O processo de extração do azeite pode ser artesanal ou não e pode levar horas, já que o fruto de cor marrom ou castanha escura é firme.


Beneficiamento

O beneficiamento da produção deve ser iniciado imediatamente após a colheita e consta das seguintes etapas:
  • esterilização - tem como finalidade inativar enzimas que provocam acidez e facilitar o desprendimento dos frutos do cacho;
  • debulha - cuja finalidade é separar os frutos do cacho;
  • digestão - quebra estrutura das células da polpa, facilitando a liberação do óleo;
  • prensagem - a massa saída do digestor é submetida à presagem, separando o óleo e uma misturas de fibras e sementes que em seguida passa pelo desfibrador, que por ventilação separa as fibras das sementes.

As fibras são utilizadas como combustível nas caldeiras; as sementes são transportadas para os secadores; após a secagem são encaminhadas para os quebradores e em seguida são separadas as cascas e amêndoas, das quais, após serem trituradas por prensagem, se extrai o óleo de palmiste; o resíduo restante representa a torta, que contém 14 a 18% de proteína e pode ser utilizada como componente de ração animal.


Formas de consumo

O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5000 anos, foi introduzido no continente americano a partir do século XVI, coincidindo com o início dos tráficos de escravos entre a África e o Brasil.

No contexto atual, o azeite de dendê é o segundo óleo mais produzido e consumido no mundo, representando 18,49% da produção e 20,40% do consumo mundial.

O estudioso Edison Carneiro, em Ladinos e Criolos: estudos sobre o negro no Brasil, 1964, nos informa que: "Os traficantes de escravos acrescentaram o dendezeiro à paisagem natural do Brasil sem maiores dificuldades. Era natural que o plantassem primeiro na Bahia, então o grande centro do comércio de negros".

Na sua Notícia da Bahia (1759), José Antonio Caldas informava que os navios negreiros, na ocasião freqüentavam a Costa da Mina para negociar "azeite de palmas" além de escravos. Se isto não prova a inexistência da palmeira no país, pelo menos indica que a produção de azeite, ou não fazia ainda ou era íntima em relação às necessidades brasileiras, Vilhena conseguiu encontrar estatísticas de 1798 que mostram que, naquele ano, entraram na Bahia mil canadas de azeite de palmas, da Costa da Mina e 500 canadas da ilha de São Tomé, no valor total de 1.500$, ou seja a mil réis a canada – cerca de 4.000 litros. No momento, porém, em que escrevia suas Cartas Soteropolitanas (1802), já estava aclimado o dendezeiro, tanto que o professor régio propunha que "fossem plantados nas terras dos engenhos, a fim de se extrair do coco azeite, tempero essencial da maior parte das viandas dos pretos e ainda dos brancos, criados com eles".

O dendê é muito usado na culinária baiana, que se baseia em sabedoria ancestral trazida da África. Dá à comida sabor, cor e aroma peculiares, de que é exemplo o vatapá.

O óleo de dendê é avermelhado devido a grande quantidade de vitamina A, 14 vezes maior que na cenoura. No entanto, o aquecimento do óleo para frituras acaba destruindo a vitamina A e deixando o óleo branco.


Sua importância

A importância do azeite retirado do dendezeiro, chamado óleo de dendém ou azeite de palma, pode ser vista com o Alvará Régio, de 1813, do Príncipe Regente D. João, ao isentar de taxas de alfândega o sabão e o azeite de palma ou como é mais conhecido óleo de palma ou ainda óleo de dendê vindos da Ilha de São Tomé, na África. É o mais consumido no mundo, seguido pelos de soja e canola.

O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, em 10 de julho de 1835, estampava o seguinte anúncio: "Participa-se aos que vendem angu, que na rua dos Ourives n. 137, se acha a venda azeite de dendê fresco, em barris, a 1$200 cada medida".


Composição e usos

O azeite de dendê contém proporções iguais de ácidos graxos saturados (palmítico 44% e esteárico 4%) e não saturados (oléico 40% e linoléico 10%).

É uma fonte natural de vitamina E, tocofeiros e tocotrienois que atuam como antioxidantes. É rico também em betacaroteno, fonte importante de vitamina A.

É o óleo mais apropriado para fabricação de margarina, pela sua consistência e por não rancificar, excelente como óleo de cozinha e frituras, sendo também utilizados na produção de manteiga vegetal, apropriada para fabricação de pães, bolos, tortas, biscoitos finos, cremes, etc. O maior uso de óleo de dendê é como matéria-prima na fabricação de sabões, sabonete, sabão em pó, detergentes e amaciantes de roupa biodegradáveis, podendo ainda ser utilizado (com restrições) como combustível em motores a diesel.

Couve de Bruxelas


Couve-de-bruxelas é uma verdura (Brassica oleracea, grupo Gemmifera) que lembra pequenos repolhos e por isso, também é chamada de repolhinho, é do mesmo género que a couve . Ela tem a particularidade de crescer ao longo do talo da planta, que na época da colheita fica totalmente coberto pelos pequenos repolhos. Na cozinha a couve de bruxelas é usada de várias maneiras, e é principalmente recomendada como acompanhamento para carnes. Também pode ser usada no preparo de sopas, ensopados e cozidos

A couve-de-bruxelas é rica em sais minerais, principalmente fósforo e ferro. Contém vitaminas A e C, ambas importantes para a vista e para a pele. Como tem poucas calorias, pode fazer parte das dietas de emagrecimento. Além disso, é rica em fibras de celulose, sendo recomendada para as pessoas que têm problemas intestinais.

Cultivo
A couve-de-bruxelas se desenvolve de forma semelhante às demais couves e ao repolho, necessitando de uma longa estação fria para o seu crescimento. Devido a sua exigência climática, em torno de 15 °C a 19 °C, nunca obteve uma disseminação muito grande na área produtiva.

O solo para o cultivo deve ser bem drenado e com grande disponibilidade de matéria orgânica. Solos mais arenosos são aconselháveis para plantas precoces e recomenda-se ajustar o pH do solo para 6,5 ou um pouco mais quando se busca rendimentos maiores.

A forma de propagação da cultura se dá por semente, entretanto a semeadura normalmente não é direta. Primeiramente é realizada a semeadura em sementeiras para, posteriormente, efetuar-se o transplante.

Recomenda-se preparar bem o solo do canteiro "sementeira", levantando-o em 15 cm de altura. Espalhar e misturar bem 30 g de adubo NPK de uma fórmula comercial indicada para hortaliças ou 150 g de esterco bem curtido para cada 1 m² de canteiro.

O solo dos canteiros definitivos também deve ser bem preparado, levantando-se os canteiros em 15 cm de altura. Para estes canteiros procura-se colocar 300 g de uma fórmula de adubo NPK recomendada para hortaliças ou 1,5 kg de esterco bem curtido para cada 10 m² de canteiro. O adubo, tanto o químico quanto o orgânico devem estar bem incorporados ao solo.

A época mais recomendada para a semeadura da couve-de-bruxelas é de fevereiro a junho, colocando-se em torno de 200 g de semente por ha, sendo que a germinação ocorre normalmente entre 5 a 7 dias.

O transplante para o local definitivo deve ser realizado de preferência em dias nublados, quando as plantas atingirem em torno de 10 cm de altura. Recomenda-se utilizar o espaçamento de 80 cm entre linhas e 40 cm entre plantas, obtendo-se uma população de 31.000 plantas/ha.

A irrigação, tanto nos canteiros "sementeira", quanto nos definitivos, deve ser realizada pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente no início das manhãs ou no final da tarde.

O desenvolvimento adequado e uma boa produção de couve-de-bruxelas estão diretamente relacionados com a época de semeadura, já que esta é uma cultura de clima frio e necessita de ao redor de 90 dias após a germinação com temperaturas adequadas até a colheita.

Temperaturas frias durante o desenvolvimento dos pequenos repolhos são importantes para sua qualidade e forma compacta. Para cultivos de verão recomenda-se procurar variedades resistentes ao calor, já que os pequenos repolhos que amadurecem em condições de altas temperaturas e umidade estão mais suscetíveis a doenças.

A colheita deve ser realizada quando os pequenos repolhos apresentarem o tamanho adequado e consistência levemente firme, antes deles se tornarem muito resistentes e amarelos. Os primeiros repolhos próximos à base da planta ficam prontos para colheita, em torno de 3 meses após o transplante. Retiram-se as folhas abaixo dos repolhos maduros e, em seguida, é efetuada a colheita girando-se os repolhos até descolarem do caule. Os repolhos são colhidos à medida que amadurecem, usualmente a cada duas semanas de intervalo. A colheita se estende pelo período em que novos repolhos são formados e vão amadurecendo.

A conservação dos repolhos é realizada em câmaras frias a uma temperatura de 0,0 °C a 1,2 °C e umidade relativa de 90% a 95%.

O cultivo da couve-de-bruxelas não é plenamente difundido pelos horticultores no Brasil, sendo, da mesma forma, pouco pesquisada pelas instituições públicas e empresas do setor.

Será que somos insubstituíveis?



Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível". A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça, mas ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho sim.
- E Beethoven ?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.
O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Renato Russo?, etc.

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." "No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..". É bom para refletir e se valorizar!

No final também foi dito: E quem substitiu Jesus que a mais de 2000 continua sendo o mais reconhecido na terra.

Tenha uma boa noite, amigo(a) insubstituível!

Curiosidades e histórias divertidas sobre o sorvete


Curiosidades e Histórias divertidas sobre o sorvete
  • No interior do Brasil, durante muito tempo, o sorvete foi ignorado.
  • O sertanejo não tomava por ser frio demais, suspeitando que desequilibrava o calor interno.
  • O imperador D. Pedro II era louco por sorvetes de pitanga. Não demorou muito para os sorvetes terem um toque tropical, misturados a carambola,pitanga,manga,caju e coco.
  • Até o século XIX, o sorvete era considerado alimento de ricos. As damas brigavam entre si ( puxar o cabelo e sair na unha ), quando uma roubava o mestre sorveteiro.
  • O inventor da máquina de sorvetes foi Procópio Coltelli, que abriu em 1660 a primeira sorveteria de Paris ( o Café Procope ), ainda hoje o estabelecimento mais antigo da cidade.
  • Diz a lenda que Carlos I, da Inglaterra ( marido da neta de Catarina ), pagava pensão vitalícia a seu sorveteiro exclusivo, coma condição de que ele nao revelasse a receita para ninguém.
  • O primeiro relato sobre o sorvete data de mais de 3 mil anos atrás, e tem sua origem no Oriente. Os chineses costumavam preparar uma pasta de leite de arroz misturado à neve, algo parecido com a atual raspadinha.
  • O Imperador Nero, há cerca de mil e novecentos anos atrás, mandava seus escravos às montanhas buscarem neve, que era utilizada para o congelamento do mel, polpa de frutas ou sucos.
  • No século 14, o veneziano Marco Polo voltou de sua famosa viagem ao Oriente. Além de introduzir o macarrão na Europa, Polo trouxe uma receita para fazer sorvetes de água, muito parecidos com os atuais.
  • No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, decidiu levar para seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, Catarina de Médicis. A ela atribui-se a introdução do sorvete na França. Neste mesmo país, em 1660, Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo.
  • Em 1851 os Estados Unidos viveram um dos momentos mais importantes da história do sorvete: o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes, produzindo em grande escala e sendo copiado por outros em Washington, Boston e Nova York.
  • Em 1879, também nos Estados Unidos, é inventado o "Ice Cream Soda". O aparecimento da casquinha possui duas versões: uma de que teria surgido em 1896 na Itália, e outra que diz que ela foi inventada em 1904 nos EUA. O picolé apareceu na Itália no início do século 20.

O sorvete no Brasil
  • A primeira sorveteria brasileira nasceu em 1835, quando um navio americano aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gelo. Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
  • No Brasil, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina. Para saboreá-lo, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens.
  • A primeira sorveteria do Brasil nasceu em 1835
  • Evoluindo a passos curtos, esta guloseima só teve distribuição no país em escala industrial em 1941, quando foi fundada na cidade do Rio de Janeiro a U.S. Harkson do Brasil, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto.
  • Seu primeiro lançamento, já com o selo Kibon, foi o Eski-bon. Desde então, a população foi se tornando cada vez mais adepta: dados recentes apontam que o país consome cerca de 200 mil toneladas de sorvete por ano.

A gastronomia e sua história







A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.

Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo).

O prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nômade caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.

A fixação à terra trouxe uma maior abundância de comida, o que provocou um aumento demográfico que por sua vez levou a um esgotamento dos recursos e à consequente migração para novos locais a explorar. Houve apenas duas importantes excepções na história antiga: o Egipto e a Mesopotâmia, devido à fertilidade trazida pelas águas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates que se mantiveram constantes ao longo dos anos.

A riqueza proporcionada pela abundância trouxe a curiosidade pela novidade e pelo exotismo. O homem teve então necessidade de complementar a sua dieta com alimentos que localmente não tinha, dando origem ao comércio levado a cabo por alguns homens que continuaram nómadas para que muitos outros se pudessem fixar à terra. O homem que viajava, o comerciante, não só levava aquilo que faltava como introduzia novos alimentos, criando necessidades imprescindíveis ao desenvolvimento do seu negócio. O transporte de alimentos provocou a necessidade de aditivos: por exemplo, o aroma da resina de alguns actuais vinhos gregos foi induzido pelo facto de se utilizar a resina em tempos remotos para tratar os odres de cabra que continham o vinho.

A humanidade cedo se apercebeu das virtudes da associação de certas plantas aromáticas aos alimentos para lhes exaltar o sabor, contribuir para a sua conservação e permitir uma melhor e mais saudável assimilação por parte do corpo. Muitas guerras se fizeram pela apropriação de recursos alimentares que de uma forma geral são escassos e que determinam o poder para quem domina a gestão desses recursos. A título de exemplo, a busca das especiarias foi um dos factores que contribuíram para a queda do Império Romano e quando a Europa parte para os Descobrimentos Marítimos tem como móbil o controlo da rota das especiarias que implicou a colonização e o esclavagismo renascentistas.

A arte do prazer da comida motivou génios como Leonardo da Vinci, inventor de vários acessórios de cozinha, como o célebre "Leonardo" para esmagar alho, regras de etiqueta à mesa, para além de novas receitas. Percursor da nouvelle cuisine, Da Vinci fundou com outro sócio o restaurante "A Marca das Três Rãs" em Florença. A gastronomia despertou curiosas sensibilidades em músicos como Rossini e em escritores portugueses e estrangeiros. Camilo Castelo Branco era avesso a descrições mas não resistiu a descrever um saboroso caldo verde, enquanto que Eça de Queirós tem inúmeras menções a restaurantes nas suas obras. O culto dos prazeres da mesa chegou ao ponto de fazer com que os aficcionados se juntassem em associações gastronómicas como a belga "Ordre des Agathopédes" em 1585, a francesa "Confrérie de la Jubilation" ou o português "Clube dos Makavenkos" em 1884, para além de exemplos mais recentes como o Slow Food, que em reacção ao Fast Food tem como símbolo um caracol.

O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825, publicou a “Fisiologia do Paladar”, cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título que, em português poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e atual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciência ou uma arte.

No entanto, não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde e da medicina, uma vez que a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito à preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência).

Não desperdice alimentos!





Dicas , limpar verduras e legumes!


  • Prefira escolher verduras com folhas frescas e coloração viva, brilhantes e inteiras (folhas rasgadas podem indicar presença de insetos). Assim, evite comprar alface, chicoria, almeirão ou agrião e outras hortaliças com cor amarelada ou murchas. Se for comprar, alface,chicória,almeirão ou agrião, confira se as folhas estão úmidas e no caso do espinafre, por exemplo, opte pelos maços com folhas menores e úmidas seguindo os mesmos cuidados.
  • Para os legumes, de uma maneira geral, fique atento para os que estão firmes e sem manchas. Batatas precisam ter a casca lisa e sem manchas, as cebolas devem estar com a casca brilhante e seca veja se não estão murcha por dentro.
  • Pimentões escolham sempre os firmes sem estarem murchos ou com pequenas manchas.
  • Berinjela ou pepino, preste atenção se não estão com a casca enrugada, Os tomates não podem estar moles ou manchados isso evita que desperdice alimentos.
  • De 30 a 40% de todos os alimentos produzidos no país vão parar no lixo. Em países desenvolvidos, esse índice não chega aos 10%. Aqui, são toneladas e mais toneladas de comida perdidas diariamente. Boa parte do desperdício ocorre logo na colheita e no transporte, mas os consumidores também têm sua parcela de responsabilidade. E sabemos que tem muita gente que por vezes não tem o que se colocar a mesa, e com o tempo isso será cobrado e pagaremos um preço alto por tudo.

Pense nisso e cuidemos mais de nossos alimentos. 
Bom apetite a todos nessa tarde maravilhosa.


História da feijoada

A feijoada é um prato que consiste num guisado de feijão com carne, normalmente acompanhado com arroz. É um prato com origem no Norte de Portugal, e que hoje em dia constitui um dos pratos mais típicos da cozinha brasileira. Em Portugal, cozinha-se com feijão branco no noroeste (Minho e Douro Litoral) ou feijão vermelho no nordeste (Trás-os-Montes), e geralmente inclui também outros vegetais (tomate, cenouras ou couve) juntamente com a carne de porco ou de vaca, às quais se podem juntar chouriço, morcela ou farinheira. No Brasil, é feita da mistura de feijões pretos e de vários tipos de carne de porco e de boi, e chega à mesa acompanhada de farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros ingredientes. Em Portugal, esta versão da feijoada é conhecida como feijoada à brasileira, sendo também comum encontrá-la nos cardápios dos restaurantes portugueses, para além das feijoadas portuguesas.


História
A explicação popular mais difundida sobre a origem da feijoada é a de que os senhores – das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar – forneciam aos escravos os "restos" dos porcos, quando estes eram carneados. O cozimento desses ingredientes, com feijão e água, teria feito nascer a receita. Tal versão, contudo, não se sustenta, seja na tradição culinária, seja na mais leve pesquisa histórica. Segundo Carlos Augusto Ditadi, especialista em assuntos culturais e historiador do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, em artigo publicado na revista Gula, de maio de 1998, essa alegada origem da feijoada não passa de lenda contemporânea, nascida do folclore moderno, numa visão romanceada das relações sociais e culturais da escravidão no Brasil.

O padrão alimentar do escravo não difere fundamentalmente no Brasil do século XVIII. Continuava tendo como base a farinha de mandioca ou de milho feita com água e mais alguns complementos, ou seja, o que fora estabelecido desde os primórdios. A sociedade escravista do Brasil, no século XVIII e parte do XIX, foi constantemente assolada pela escassez e carestia dos alimentos básicos, em decorrência da monocultura, da dedicação exclusiva à mineração e do regime de trabalho escravo, não sendo raros os óbitos por alimentação deficiente, incluindo a morte dos próprios senhores.

O escravo não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a base da economia. Devia comer três vezes ao dia. Geralmente almoçava às 8 horas da manhã, jantava à 1 hora da tarde e ceava por volta de 8 ou 9 horas da noite. Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença inequívoca do angu de fubá de milho, ou de farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo e a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou de porco. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto. Às vezes, em final de boa colheita de café, o capataz da fazenda podia até dar um porco inteiro aos escravos. Mas isso era exceção. Não existe nenhuma referência histórica reconhecida a respeito de uma humilde e pobre feijoada, elaborada no interior da maioria das tristes e famélicas senzalas.

Existe também um recibo de compra pela Casa Imperial, de 30 de abril de 1889, em um açougue da cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, no qual se vê que consumiam-se carne verde, de vitela, carneiro, porco, linguiça, linguiça de sangue, fígado, rins, língua, miolos, fressura de boi e molhos de tripas. O que comprova que não eram só escravos que comiam esses ingredientes, e que não eram de modo algum "restos". Ao contrário, eram considerados iguarias. Em 1817, Jean-Baptiste Debret já relata a regulamentação da profissão de tripeiro, na cidade do Rio de Janeiro, que eram vendedores ambulantes, e que se abasteciam destas partes dos animais em matadouros de gado e porcos, Debret também informa que os miolos iam para os hospitais, e que fígado, coração e tripas (de vaca, bois e porcos) eram utilizados para fazer o angu, comumente vendido por escravas de ganho ou forras nas praças e ruas da cidade, dessa prática surge o que no Rio de Janeiro se denomina de Angu a Baiana, principalmente porque leva em sua composição o azeite-de-dendê (azeite-de-palma).

Portanto, o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências européias. Provavelmente, sua criação tem relação com modos de fazer portugueses, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que misturam feijão de vários tipos - menos o feijão preto (de origem americana) - linguiças, orelhas e pé de porco. De fato, os cozidos são comuns na Europa, como o cassoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. Na Espanha, o cozido madrilenho, e, na Itália, a “casseruola” ou "casserola" milanesa são preparados com grão-de-bico. Aparentemente, todos estes pratos tiveram evolução semelhante à da feijoada, que foi incrementada com o passar do tempo, até se transformar no prato da atualidade. Câmara Cascudo observou que sua fórmula continua em desenvolvimento.

A feijoada já parece ser bem conhecida no início do século XIX, como atesta um anúncio, publicado no Diario de Pernambuco, na cidade do Recife, de 7 de agosto de 1833, no qual um restaurante, o Hotel Théâtre, recém-inaugurado, informa que às quintas-feiras seria servida "feijoada à brasileira". Em 3 de março de 1840, no mesmo jornal, o Padre Carapuceiro publicava um artigo, no qual dizia:

Nas famílias onde se desconhece a verdadeira gastronomia, onde se tomam regabofes, é prática usual e comezinha converter em feijoada os fragmentos do jantar da véspera, ao que chamam enterro dos ossos.Lançam-se em uma grande panela ou caldeirão restos de perus, de leitões assados, fatacões de toucinho e de presunto, além disto bons vassalhos de carne seca vulgo ceará, tudo vai de mistura com o indispensável feijão: fica tudo reduzido a uma graxa!

A feijoada completa, tal como a conhecemos, acompanhada de arroz branco, laranja em fatias, couve refogada e farofa, era muito afamada no restaurante carioca G. Lobo, que funcionava na rua General Câmara, 135, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O estabelecimento, fundado no final do século XIX, desapareceu em 1905, com as obras de alargamento da rua Uruguaiana. Com a construção da avenida Presidente Vargas, na década de 1940, esta rua desaparece por definitivo.

— Pedro Nava em Chão de Ferro.

No meu Baú de Ossos referi, repetindo Noronha Santos, que a feijoada completa é prato legitimamente carioca. Foi inventado na velha Rua General Câmara, no restaurante famoso de G. Lobo, cujo nome se dizia contraído em Globo. Grifei, agora, o inventado, para marcar bem marcado seu significado de achado. Não se pode dizer que ele tenha sido criação espontânea. É antes a evolução venerável de pratos latinos como o cassoulet francês que é um ragout de feijão-branco com carne de ganso, de pato ou de carneiro – que pede a panela de grés – cassole – para ser preparado.

A feijoada de qualquer forma, se popularizou entre todas as camadas sociais no Brasil, sempre com espírito de festa e celebração, longe de rememorar escassez. Ficaram famosas na lembrança, aquelas preparadas no final do século XIX e início do XX, na cidade do Rio de Janeiro, pela baiana Tia Ciata.

E anteriormente, o escritor Joaquim José de França Júnior, em texto de 1867, descreve fícticiamente um piquenique no campo da Cadeia Velha, onde é servida uma feijoada com , Lombo, cabeça de porco, tripas, mocotós, língua do Rio Grande, presunto, carne-seca, paio, toucinho, linguiças e, em 1878, descreve uma "Feijoada em [Paquetá]", onde diz que. A palavra – feijoada, cuja origem perde-se na noite dos tempos d’El-Rei Nosso Senhor, nem sempre designa a mesma coisa. Na acepção comum, feijoada é a iguaria apetitosa e suculenta dos nossos antepassados, baluarte da mesa do pobre, capricho efêmero do banquete do rico, o prato essencialmente nacional, como o teatro do Pena, e o sabiá das sentidas endeixas de Gonçalves Dias. No sentido figurado, aquele vocábulo designa a patuscada, isto é, "uma função entre amigos feita em lugar remoto ou pouco patente.

Atualmente, espalha-se por todo o território nacional, como a receita mais representativa da cozinha brasileira. Revista, ampliada e enriquecida, a feijoada deixou de ser exclusivamente um prato. Hoje, como também notou Câmara Cascudo, é uma refeição completa.


Bibliografia
CASCUDO, Luís da Câmara - História da Alimentação no Brasil - 2 vols. 2ª ed. Itatitaia, Rio de Janeiro, 1983.
DITADI, Carlos Augusto Silva - Cozinha Brasileira: Feijoada Completa- Revista Gula, n. 67, Editora Trad, São Paulo. 1998.
ELIAS, Rodrigo - Breve História da Feijoada - Revista Nossa História, ano 1, n. 4, Editora Vera Cruz, São Paulo. Fevereiro de 2004. http://www.scribd.com/doc/28427028/Historia-da-Feijoada
FIGUEIREDO, Guilherme - Comidas, Meu Santo - Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1964.
FRANÇA JÚNIOR, Joaquim José da. Histórias e Paisagens do Brasil. Sd.
FRANÇA JÚNIOR, Joaquim José da. Política e Costumes; Folhetins Esquecidos (1867-1868). Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 1957. Coleção Vera Cruz, 6.
NAVA, Pedro, - Baú de Ossos, Memórias 1 - 4ª ed. Rio de Janeiro : Livraria José Olympio Editora. 1974.
NAVA, Pedro, - Chão de Ferro, Memórias 3 - 4ª ed. Rio de Janeiro : Livraria José Olympio Editora. 1976.
QUERINO, Manoel Raymundo, A Arte Culinária na Bahia- Papelaria Brasileira, Bahia, 1928.

Cardápio para brunch de casamento

Alguma dicas que podem ajudar na hora que precisamos. Então, mãos à obra, lápis e papel para não perder nenhum detalhe.

Cardápio para brunch de casamento.
Opção 01
* Frutas frescas fatiadas: melão, melancia, manga, kiwi
* Queijos: maasdã, provolone e parmesão
* Presunto cru
* Salmão defumado
* Sanduichinhos de peru defumado e de tomate seco com mussarela de búfala
* Strudel de palmito com mussarela
* Salada verde com bacon, torradas, lascas de parmesão e figo fresco
* Salada de alface americana com berinjela, azeitona preta e passas
* Mousse de ricota com Maracujá com molho de mostarda à parte
* Cesta de pães
* Bolo de casamento (pão-de-ló recheado com creme e morangos frescos)
* Tortinhas individuais de frutas variadas
* Bem casados
* Chás e café

Opção 02
* Cesto de pães
* Geleias
* Patês diversos
* Pasta de salmão defumado
* Tábua de queijos e frios
* Torta de palmito ou torta de ricota
* Cuscuz com camarão
* Peito de peru com molho de iogurte e uva
* Bolo de abobrinha
* Água
* Sucos diversos
* Refrigerantes diversos
* Cerveja (opcional)
* Champanhe (opcional)
* Café
* Leite
* Chás diversos
* Bolo de chocolate com creme de framboesa
* Salada de frutas com calda de morango

Quem tiver mais dicas é só comentar nessa postagem ou nos contatar que estarão ajudando!
Sucesso à todos!

Cálculo de quantidade de comida para casamento

Uma pequena tabela para ajudá-la(o) a calcular as quantidades quando for encomendar o cardápio da sua festa, evitando assim desperdícios.

01. Bolo
02. Bebidas
03. Doces
04. Canapés e Salgadinhos
05. Entradas e Pratos Quentes
06. Bem Casados
07. Lembrancinhas


01. Bolo
Calcule 100 gramas por pessoa, mas apenas para 40% da sua lista de convidados, pois com tantas opções de doces, o bolo pode ser desperdiçado.

02. Bebidas
O mais importante aqui é a qualidade, afinal, nada mais chato do que acordar com ressaca na manhã seguinte porque a bebida era da pior qualidade.

Uísque: 1 garrafa (de 750ml) para 6 pessoas
Champanhe: 1 garrafa para 2 pessoas
Vinho Branco: 1 garrafa para 3 pessoas
Vinho Tinto: 1 garrafa para 3 pessoas
Cerveja: 2 garrafa por pessoa (se não tiver outras bebidas);
Água e refrigerante: 1l por pessoa exceto água, que fica em média 2 copos por pessoa

03. Doces
Escolha entre 4 a 8 tipos. Geralmente cada pessoa come de 3 a 12 unidades.

04. Canapés e Salgadinhos
Escolha pelo menos cinco opções e dê preferência aos patês e canapés de carpaccio ou salmão, que são leves e não têm quase nada de gordura. De 10 a 12 unidades por pessoa está de bom tamanho.

05. Entradas e Pratos Quentes
A conta é "um por um", ou seja, o número de convidados multiplicado pelo de pratos.

06. Bem Casados
A teoria é "um para cada um" , mas todos sabemos que na prática o ideal é ter 2 ou 3 bem casados para cada convidado, evitando assim uma situação desagradável de faltar.

07. Lembrancinhas
Elas são entregues somente para as mulheres, que em média representam 60% dos convidados.

Agora é começar a preparar os números de convidados... Fácil, certo?

Matéria ilustrativa.

No grande dia

Acorde tranquila e confiante de que tudo aquilo que você planejou vai dar certo e não esqueça de se comprometer em ser feliz no dia do seu casamento!


Dicas:

- A maquiagem dos olhos deve ser a prova d'água já que há grandes possibilidades de você chorar na cerimônia. Procure fazer o teste da maquiagem alguns dias antes. O cabeleireiro e maquiador devem ser especializados em noivas, tomando sempre maiores cuidados com o tom da maquiagem por causa do efeito de luz, que poderá deixá-la muito pálida ou com maquiagem carregada. A maquiagem deve ser suave e as unhas pintadas em tom claro.

- Há especialistas em etiqueta social que defendem a rigorosa pontualidade da noiva, argumentando que o atraso é deselegante em qualquer circunstância. O atraso superior a 15 minutos poderá ser descontado pelo sacerdote na sua cerimônia, para não atrapalhar os outros casamentos agendados pela igreja. Vale lembrar que o ato de atrasar é uma falta de respeito com os convidados que costumam chegar na hora certa.

- De qualquer forma, o carro e o fotógrafo devem estar prontos para buscar a noiva com 60 minutos de antecedência. Desse modo, a noiva terá tranquilidade para tirar algumas fotos e ir para a igreja sem atropelos. Ela pode ter a companhia de alguém no carro que possa ajudá-la a descer, arrumar o vestido e verificar se está tudo certo. Para isso, é fundamental a contratação de algum profissional de atuação em cerimonial.

Alianças


Ela pode ser lisa ou trabalhada, fina ou grossa, de ouro amarelo às mais modernas, com pedras preciosas, ouro branco e designs modernos: há modelos para todos os gostos, estilos e bolsos.

Mas, colocada no dedo anular da mão esquerda, a aliança tem um único significado: o seu formato redondo, sem cantos, e sem começo e nem fim, denotam a eternidade, ou seja, é o sinal do compromisso de amor e fidelidade assumido entre os noivos, um símbolo que os irá acompanhar por toda a sua vida em comum.

Agora é só dizer sim.

Casamento Civil

Casamento Civil – Documentos


Para o casamento civil, em primeiro lugar os noivos devem decidir a data do casamento e procurar o Cartório de Registro Civil mais próximo de sua residência (com pelo menos três meses de antecedência) e dar entrada no processo do casamento civil. Se os noivos residem em bairros diferentes o processo deve ser nos dois cartórios. Para quem deixou para última hora, o prazo máximo é de 20 dias antes do casamento civil (varia de acordo com o cartório).

Para noivos brasileiros, solteiros, com mais de 18 anos é necessário:

1. Certidão de nascimento e Cédula de Identidade (originais)
2. Comprovante de residência (originais)
3. Duas testemunhas

Existem casos especiais que além do que citamos acima, são pedidos aos noivos outros documentos.
Sucesso a todos e sejam felizes!